segunda-feira, 9 de novembro de 2015


Crise?!...Qual Crise?!

        Quem de nós já não passou por dificuldades neste país ao longo de algumas décadas passadas? Quem já não as superou? Quem nelas sucumbiu? Quem nelas prosperou?
          

           As crises ou dificuldades financeiras que um país passa se reflete num mau gerenciamento da coisa pública, da falta de planejamento ou na forma politica de gerenciar os processos políticos.

          Enumerar aqui os motivos da crise não é o meu propósito e sim o que desejo aqui é discutir, como empresas prosperam em tempos de dificuldades e mais, como algumas fazem destas dificuldades trampolim para crescimento e prosperidade. A maioria das empresas não faz planejamento financeiro, vivem um dia pelo outro, fazem compras pensando na venda imediata para liquidação dos títulos desta mesma compra, não trabalham com reserva, nem com perspectiva de mercado, não trabalham produtos de maior giro para elevar o caixa e nem programam as compras de produtos de menor giro para evitar o esvaziamento do caixa. A programação na hora de comprar é tão importante quanto à realização das vendas. Comprar é uma arte, afinal se ganha na compra e não na venda, este ganho estimado deve estar orçado para que o planejamento de sua empresa esteja dentro dos limites de gastos que você terá para absorver e gerar lucro ainda, zerar não é tão ruim, mais não é o importante para se passar por uma crise.  Uma empresa deve além de gerar lucro, reservar parte deste como capital de giro e reserva para ter “gordura para queimar” ao atravessar trechos turbulentos num período de crise. Saber comprar é fundamental, saber gerir sua empresa a mantendo enxuta, sem gastos extras e não abdicar dos investimentos também é muito importante. Nem sempre reduzir custos em pessoal é o melhor caminho, ficar sem corpo de venda em tempos de baixas vendas é se sentenciar ao fracasso. Cortes podem ser prepostos em várias etapas de seu negócio, como: redução de consumo de energia, redução de gastos com alimentação, redução com material de trabalho, reorganização de escala horária, recomposição salarial, mas reduzir o copo de vendas nunca. Se em sua equipe de vendas existem profissionais ociosos e aparenta ter colaboradores sem função, reinvente, que tal chegar num acordo num período determinado de tempo, reduzindo o salário em carteira e recompondo este salário com comissão sobre as vendas? Sim, diminui-se um pouco o salário em carteira, faz-se um acordo evitando a demissão deste colaborador, e como proposta, por exemplo, pagar um comissionamento maior sobre as vendas realizadas no período acordado, isto irá gerar um maior empenho do colaborador em buscar as vendas para sua empresa, aumentando o resultado para a empresa e para o colaborador, de tal maneira que terá seu ganho real mantido. É um exemplo simples de como se manter no mercado, de como realinhar as diretrizes da empresa em tempos de dificuldades e até de como enxergar uma nova maneira de gerenciar a empresa, isto pode levar a ganhos que sem a crise não poderia se pensar.

          Em tempos, a crise nos serve para que enxerguemos de maneira diferente a forma que vínhamos gerindo nossas empresas, nos fazem criar novas formas de gerir e crescer e com certeza se pode tirar proveito de momentos difíceis. Porque empresas grandes crescem em momentos de dificuldades? Porque já passaram por momentos assim outrora, e o aprendizado da superação destes momentos lhes fizeram enxergar novas diretrizes para suas empresas, tem até alguns ditados fortes que algumas empresas usam, como: “... enquanto alguns choram, nossa empresa vende lenço...”.
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          É mais ou menos por aí, não se absorva da crise, não se envolva com a crise, não se acumplicie da crise, busque suas soluções, seja pragmático, fiel aos seus princípios e mantenha-se focado no resultado e a crise passará como uma onda e você surfará sobre sua crista.


Fernando Antunes.   

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Conversa Fora!

          Sabe!  Hoje me deu vontade de “jogar conversa fora”.  Será mesmo?  Será que sempre que nos reunimos nos encontramos ou paramos para conversar com alguém ou em grupo “jogamos conversa fora”? Tenho certeza que não, essa troca é salutar e enriquecedora.
        Quantas vezes você vai a um cliente e ao invés de ir vender, vai “joga conversa fora”, fala de coisas do dia a dia, estreita uma relação, descobre segredos ou se acumplicia com intimidades de seus clientes. Pode não parecer, mais isto faz parte de uma relação comercial também, estreita laços e as conversas não se jogam fora, ao contrário, se acumulam como um backup e devem ser muito bem guardados, acumulados, como qualquer relação de intimidade, em segredo, sigilo. Estas informações são seu laço com seu cliente, e nunca deve ser desatado por você.
          Ser amigo de seus clientes não lhe da o direito de viver a vida deles, não confunda, espere ou aguarde ser convidado para participar de algum encontro ou evento com seu cliente, isso sempre deve partir primeiro dele, depois o próximo convite pode ser o seu. Verdade que não fará amizade ou “jogará conversa fora” com todos seus clientes, mas praticar esta relação é importante. Não se deixe parecer invasivo. Seu cliente ao lhe conhecer melhor, vai estreitar este relacionamento naturalmente.
          Falar com seu cliente usando exemplos de casos de outros clientes, mesmo que fique claro, sem nunca ainda dizer nomes, mesmo assim não é de bom tom, afinal o cliente vai achar que você também pode dar exemplos de casos dele para outros também. Parece que estou aqui “jogando conversa fora”, eu sei, mas só quem tem esta relação de amizade e confidencialidade com seu cliente, pode vivenciar o quanto que isso é importante e até gratificante para você enquanto profissional. Ter esta confiança de seu cliente não tem preço e isso com certeza vão fidelizar você, ainda mais aos seus clientes.
          Muito de nós sabemos que muitos clientes compram com você enquanto representante, mesmo não gostando de sua empresa, por ter esta afinidade com você, esta relação de amizade que se construiu com o tempo, vindo às vezes até de outras pastas, empresas. E isso pode ter certeza que também é muito importante para a empresa atual que representa hoje, cada vez mais se procuram profissionais com este perfil, as empresas nem sempre parecem ser perfeitas em tudo ou para todos, uma vez que a complexidade de seu coorporativo, não agrada a todos os clientes, assim esta relação, esta bagagem que o representante traz com seus clientes, torna-se fundamental para que a relação comercial com aqueles que não se agradam da empresa seja praticada, sua bagagem vai gerar resultados para você e para a empresa que representa.
          Faça sua mala, aumente sua bagagem, com honestidade e princípios, interaja com seu cliente, seja parceiro, construa relações comerciais e de afinidade e saiba com honestidade e confiança saber tirar proveito desta relação. Como uma moeda, há dois lados, um deslize seu pode ser sua destruição no mercado.
         “Jogamos conversa fora”, acho que não, nunca!

Fernando Antunes.